terça-feira, 3 de abril de 2012

As relações entre o espaço geográfico e o homem



As relações entre o espaço geográfico e o homem


Proposta de atividade:

1º momento:

Objetivo: Estudar as diferentes paisagens e seus tipos naturais mais comuns, bem como as suas transformações  pela ação humana por meio do filme:


"Os Sem-Floresta"


Ficha Técnica
Os Sem-Floresta
(Over the Hedge)
País/Ano de produção: Estados Unidos, 2005
Duração/Gênero: 83 min., Animação
Direção de Tim Johnson e Karey Kirkpatrick
Roteiro de Karey Kirkpatrick, Len Blum, Lorne Cameron, David Hoselton
Elenco (vozes): Bruce Willis, Garry Shandling, Steve Carrel, William Shatner, Wanda Sykes, Nick Nolte, Thomas Haden Church, Allison Janney, Eugene Levy, Catherine O’Hara.

Sinopse:A primavera chegou e Verne e seus amigos da floresta acordaram da sua longa hibernação para descobrir que uma "coisa" verde e alta apareceu misteriosamente no meio da casa deles. É quando  eles conhecem RJ, um guaxinim, que explica que o mundo além da cerca é a "passagem para uma vida maravilhosa" na qual criaturas peculiares chamadas humanos vivem para comer, ao invés de comer par viver. Suspeitando e até com um pouco de ciúmes de RJ, o cauteloso Verne que manter a sua família a salvo no seu lado da cerca. Mas provando a tese de de que a lixeira de um homem é o tesouro de outro animal, o manipulador RJ tenta convencer o bando da floresta que não há nada a temer e muito a ganhar dos seus novos vizinhos. Eventualmente, Rj e Verne se tornam amigos enquanto aprendem a co-existir e até explorar esse estranho novo mundo chamado subúrbio.


Essa é uma excelente animação para ser trabalhada em sala de aula acerca de questões concernentes às transformações na paisagem ao longo do tempo e pela ação humana sobre a natureza. Devido  à expansão do mercado imobiliário pela busca incessante por novas áreas agregáveis aos  interesses financeiros, os animais selvagens entram em bairros residenciais próximos ao seu habitat natural em busca de alimentos nos lixos das casas ali localizadas.

Procedimentos:

Após exibição do filme, o professor poderá realizar uma conversa dirigida com as crianças e levantar algumas questões que as levarão refletir sobre a necessidade de preservar o meio ambiente:


1º)Saber se elas já viram animais como aqueles apresentados no filme nas cercanias de suas residências.Como eram os animais que eles viram?

2º)As questões ambientais nos levam, por sua vez, a discussão da própria modernidade em que estamos inseridos. Para onde vamos?Onde queremos chegar?Quais as consequências de nossos atos para o Planeta?Será que não estamos condenando a vida na Terra a extinguir-se?E s futuras gerações, será que eles conhecerão as diversas espécies de animais e vegetais que ainda hoje exitem nos continentes, oceanos, mares, rios e ar?

2º momento:
Objetivo: Analisar a apropriação da tecnologia pelo homem

Procedimentos

 Em seguida, o professor apresenta a  charge acima para mostrar a evolução da tecnologia e realiza um debate em sala se aula a partir das seguintes questões:

1ª)Que modernidade é essa que nos leva a querer sempre mais e mais, numa desenfreada busca pelo conforto e pelo prazer eternos, e que nos condena ao acaso e a destruição dentro de algumas décadas apenas?


2ª)Como poderemos equilibrar nossa relação com o Planeta, diminuindo a destruição, preservando a vida animal e vegetal, sendo mais justos na distribuição das riquezas produzidas (visando estancar a enorme pobreza que abate milhões de pessoas em vários países, inclusive o Brasil) e evitando o futuro caótico que prevê nossa própria extinção?

3º momento
Objetivo: Analisar a dinâmica das transformações ocorridas no espaço geográfico e as consequencias nas relações sociais

As transformações que ocorrem na cidade são realizadas pelas mãos de trabalhadores em condições precárias de trabalho que não tem direito de usufruir o resultado de seu trabalho. A partir da análise da letra da música abaixo, refletir junto aos alunos sobre as desigualdades  sociais na sociedade brasileira com a modernização.


Cidadão (Zé Geraldo)


Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
Por que que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar







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